quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Arte Oculta

Como você sabe, é bastante comum que os artistas incluam elementos simbólicos em suas obras, transmitindo, dessa forma, uma série de informações através de imagens. No entanto, “traduzir” esses códigos secretos nem sempre é uma tarefa fácil, e é necessário ter os olhos bem treinados — e às vezes quebrar a cabeça — para poder identificá-los.
Pensando nisso, reunimos aqui algumas obras mundialmente famosas e supostamente repletas de códigos secretos, assim como algumas hipóteses sobre a explicação de suas simbologias. Confira:

1 – A Criação de Adão, Michelangelo

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Este talvez seja o afresco mais famoso da Capela Sistina, e a cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus dá origem ao primeiro homem. Como todos sabem, Michelangelo conhecia profundamente a anatomia humana — daí o realismo presente em suas obras —, e alguns estudiosos apontaram que Deus e os anjos que o rodeiam na imagem estariam sobrepostos à figura de um cérebro.
Fonte da imagem: Reprodução/Quo
É claro que essa afirmação gerou bastante polêmica, já que muitos especialistas acreditam que o suposto cérebro não foi incluído propositalmente. Por outro lado, os que acreditam no contrário levantaram várias hipóteses sobre o que o órgão poderia representar, indagando que, talvez, a intenção de Michelangelo fosse transmitir a ideia de que a religião não passa de um produto da mente humana. Será?
Aliás, quando a Capela Sistina foi restaurada no final do século 20, os trabalhos revelaram outras mensagens ocultas. Entre as mais famosas está um gesto obsceno de um querubim dirigido ao Papa de então, e a inclusão de dois judeus — que eram perseguidos na época — entre os escolhidos no Juízo Final, algo considerado como blasfêmia. Ainda bem que, naquela época, a má iluminação não permitia que todos os detalhes presentes nos afrescos fossem apreciados em detalhe.

2 – A Última Ceia, da Vinci

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Outra pintura famosa que supostamente apresenta um código secreto é “A Última Ceia” de da Vinci, do final do século 15. Aparentemente, as mãos dos apóstolos e os pães que aparecem no afresco correspondem a notas musicais e formam uma pequena composição, mais especificamente, um requiem. Além disso, outros elementos que aparecem no afresco dão indicações sobre o ritmo e a duração de cada nota. Você pode ouvir a música através deste link.
Fonte da imagem: Reprodução/Cracked.com
O mais curioso é que as notas, para fazerem sentido, devem ser lidas da direita para a esquerda, que era como o pintor costumava escrever. Neste caso, até mesmo os mais céticos não conseguem negar que a harmonia da composição é perfeita demais para ser uma simples coincidência, admitindo que a hipótese de que da Vinci teria incluído um código secreto em sua obra é — no mínimo — plausível.

3 – Discípulos de Emaús, Caravaggio

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
Este quadro de 1601 retrata um episódio bíblico no qual Jesus, após a ressurreição, aparece diante de dois de seus discípulos. Contudo, de acordo com alguns estudiosos, se olharmos para o quadro com mais cuidado, é possível encontrar vários símbolos religiosos. A fruteira, por exemplo, projeta a pequena sombra de um peixe — antigo símbolo cristão —, as uvas na mesa representam a ressurreição, enquanto que as maçãs simbolizam o pecado original.

4 – Vigésima cena da vida de Francisco, Giotto di Bondone

Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail
Este afresco datado do século 13 se encontra na Basílica de São Francisco de Assis em Peruglia, na Itália, e só teve uma mensagem oculta revelada recentemente. Depois de passar inadvertido durante oito séculos, a especialista em arte medieval Chiara Frugoni descobriu que Giotto, o artista que pintou a cena, incluiu em uma das nuvens o sorriso maroto de um demônio.
Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail

5 – La Gioconda, da Vinci

Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia
A famosa Mona Lisa, pintada no início do século 16 por Leonardo da Vinci, provavelmente seja a obra mais comentada e envolta em mistérios de todos os tempos. Além do sorriso enigmático e da verdadeira identidade da mulher da imagem — há quem acredite que se trata de Lisa Gheradini, a esposa de um mercador florentino, outros que seria um autorretrato do próprio da Vinci — os mistérios que a envolvem parecem infinitos.
Fonte da imagem: Reprodução/The Telegraph
Tanto que há três anos o historiador e arqueólogo italiano Silvano Vincenti disse ter descoberto códigos secretos nos olhos de Mona Lisa. Vincenti teria encontrado as letras “L” e “V” na pupila direita, possivelmente representando as iniciais do nome do artista, e as letras “C” e “E” na pupila esquerda que, segundo o arqueólogo, poderiam ser uma pista sobre a verdadeira identidade da mulher.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

10- O incidente Roswell

Em 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos) o jornal Roswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombas do Exército havia tomado posse dos destroços de um disco voador: RAAF [Roswell Army Air Field] captura disco voador em rancho na região de Roswell, era o título da manchete.
Aparentemente o objeto caiu em um rancho em Roswell e até hoje pouco se sabe, e o que se sabe é mantido em segredo pelas autoridades máximas.

9 – As Linhas de Nazca



Desenhadas na planície do deserto de Nazca, no Peru, as gigantescas figuras são difíceis de ver ou perceber do chão. Como e quem as criou é um mistério. Os desenhos, que podem chegar até 270 metros de comprimento, representam figuras detalhadas, geralmente animais ou plantas, ou padrões geométricos e se tornaram sensação quando foram sobrevoadas de avião pela primeira vez na década de 1930. Alguns escritores, como o suíço Erich von Däniken, afirmam que os desenhos não poderiam ser criados com a tecnologia da época e que são provas do contato de seres extra-terrestres com os povos da região.

8 – A Ilha de Páscoa



Exploradores quando chegaram não tomaram o cuidado em preservar nada e assim contribuiram para a deterioração da ilha e de seus habitantes. Muitos ainda são os mistérios que permanecem na ilha que não possuem explicação. Como as famosas esculturas de humanóides que lá se encontram.

7 – Templo de Saqqara


As imagens dentro do templo egípcio mostram sacerdotes fazendo oferendas a um ser estranho, muito parecido a um extra-terrestre. E ampliando a imagem percebemos que ela contrasta com os desenhos típicos da arte egípcia, com olhos avantajados e negros, corpo esguio, pequeno e incolor. Descrição semelhante a extraterrestres do tipo Grey.

6 – Cabelos de Anjo




Cabelo de Anjo é uma substância de origem desconhecida que cai do céu e desaparece ao menor contato físico. Seu nome vem de sua semelhança com fios de cabelos bem finos, ou teias de aranha. A ocorrência da queda de Cabelos de Anjo foi observada em vários lugares do planeta, especialmente nos Estados Unidos, Europa Ocidental, Austrália e Nova Zelândia. Muitos acreditam que a substância é deixada por discos voadores já que relatos aparição de OVNIS é comum quando os Cabelos de Anjo são encontrados.
Na década de 90 a cidade Alexandria na Itália amanheceu coberta pelos filamentos misteriosos, casas, carros e ruas todas cobertas. Cientistas analisaram amostras e concluíram que o material era sintético, descartando, portanto, a teoria de ser teia de aranha.

5 – A Mortalha de Turim

A mortalha de Turim é um pedaço de linho que contém a imagem de um homem que aparentemente morreu de crucifixão. Muitos católicos o consideram como sendo o manto que envolveu o corpo de Jesus Cristo. Atualmente está guardado na Catedral de São João Batista, em Turim, Itália. Apesar de várias investigações científicas, ninguém ainda conseguiu explicar como a imagem foi impressa na mortalha, e apesar de várias tentativas, ninguém ainda conseguiu replicar o feito.
Testes de radiocarbono o dataram como da Idade Média, porém os apologistas do sudário acreditam que ele é incorrupto e a datação por carbono só pode datar coisas que decaem. Anterior à idade média, relatos da mortalha existem como a Imagem de Edessa – confiavelmente reportados desde pelo menos o século 4. Além disso, outro tecido (o Sudário) conhecido desde os tempos bíblicos (João 20:7) é dito ter coberto a cabeça de Cristo na tumba. Um estudo de 1999 de Mark Guscin, um membro da equipe de investigação multidisciplinar do Centro Espanhol de Sindonologia, investigou a relação entre os dois tecidos.
Baseado na história, patologia forense, tipo sangüíneo (do Sudário é relatado ter manchas de sangue AB), e padrões de manchas, ele concluiu que os dois tecidos cobriram a mesma cabeça em dois períodos distintos, mas próximos de tempo. Avinoam Danin (um pesquisador da Universidade Hebréia de Jerusalém) concordou com esta análise, acrescentando que os grãos de pólen no Sudário são os mesmos da mortalha.

A mortalha de Turim é um pedaço de linho que contém a imagem de um homem que aparentemente morreu de crucifixão. Muitos católicos o consideram como sendo o manto que envolveu o corpo de Jesus Cristo. Atualmente está guardado na Catedral de São João Batista, em Turim, Itália. Apesar de várias investigações científicas, ninguém ainda conseguiu explicar como a imagem foi impressa na mortalha, e apesar de várias tentativas, ninguém ainda conseguiu replicar o feito.
Testes de radiocarbono o dataram como da Idade Média, porém os apologistas do sudário acreditam que ele é incorrupto e a datação por carbono só pode datar coisas que decaem. Anterior à idade média, relatos da mortalha existem como a Imagem de Edessa – confiavelmente reportados desde pelo menos o século 4. Além disso, outro tecido (o Sudário) conhecido desde os tempos bíblicos (João 20:7) é dito ter coberto a cabeça de Cristo na tumba. Um estudo de 1999 de Mark Guscin, um membro da equipe de investigação multidisciplinar do Centro Espanhol de Sindonologia, investigou a relação entre os dois tecidos.
Baseado na história, patologia forense, tipo sangüíneo (do Sudário é relatado ter manchas de sangue AB), e padrões de manchas, ele concluiu que os dois tecidos cobriram a mesma cabeça em dois períodos distintos, mas próximos de tempo. Avinoam Danin (um pesquisador da Universidade Hebréia de Jerusalém) concordou com esta análise, acrescentando que os grãos de pólen no Sudário são os mesmos da mortalha.

4 – Machu Pichu



‘A cidade Perdida dos Incas’ é uma cidade pré-colombiana bem preservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Pouco se descobriu sobre ela até hoje. Apenas que tinham uma forte atividade astronômica e que rituais e a mumificação dos mortos eram comuns. Não se tem rastro da população de Machu Pichu.

3 – O triângulo das Bermudas


Área na America central que provavelmente possui uma carga eletromagnética altíssima e que já foi o cenário de vários desaparecimento de inúmeras embarcações e aviões, principalmente militares. Relatórios oficiais do governo dos EUA comprovam o desaparecimento de pelo menos 1 grande avião e 3 aviões pequenos. Fora os mistérios que ainda não se sabe, o Discovery Channel já criou até um documentário sobre o estranho fato.

2- Atlântida


Existem muitas teorias sobre a verdadeira localização de Atlântida. É conhecida lenda de Atlântida escrita por Platão, que escreveu sobre a bela, tecnologicamente avançada ilha-continente, em 370 a.C, mas a descrição que o filósofo fez de sua localização foi limitada e vaga. Muitos, é claro, concluíram que Atlântida nunca existiu. Aqueles que ainda acreditam na sua existência têm procurado por evidências ou ao menos pistas em praticamente todo canto do mundo.
As famosas profecias de Edgar Cayce dizem que remanescentes de Atlântida seriam encontrados perto de Bermuda, e em 1969 formações geométricas de pedras foram encontradas próximas a Bimini. Outros locais propostos para a localização de Atlântida incluem: Antártida, México, ao largo da costa da Inglaterra, possivelmente até ao largo da costa de Cuba. São muitas as controvérsias da localização.

1 – O Calendário Maia

Há muito falatório sobre as supostas profecias do Calendário Maia. As pessoas estão mais preocupadas com ele do que as catástrofes previstas do ano 2000. Toda a preocupação está baseada na descoberta de que o calendário maia de ‘Conta Longa‘ termina em uma data que corresponde ao nosso 21 de Dezembro de 2012.
O que isto significa de verdade? O fim dos tempos por alguma catástrofe global? Uma nova era para a humanidade? Profecias de todos os tipos possuem uma extensa tradição de não acontecerem. Mas a única maneira de sabermos é esperar para ver.

domingo, 14 de abril de 2013

O Mago

  1. Nascido Edward Alexander Crowley, em Leamington, Inglaterra, em 12 de outubro de 1875.
  2. Mago, ocultista, poeta, novelista, mestre de xadrez, alpinista, desde cedo orientou-se para a magia como meio de realização espiritual.
  3. Em 1898, ingressou na Hermetic Order of the Golden Dawn onde, sob o nome de Perdurabo, escalou multo rapidamente todos os graus internos, terminando por defrontar-se com o chefe MacGregor Mathers.
  4. Deste conflito (uma guerra de bruxos), resultou o fim da Era de Ouro da Golden Dawn, quando Crowley publica uma série de rituais secretos da Ordem, na revista “The Equinox”.
  5. A partir de então o ocultismo pode ser divulgado ao grande público, pelos demais ocultistas, sem que eles corressem o risco de romper um juramento de silêncio imposto por todas as ordens esotéricas, pois Crowley já havia rompido anteriormente por eles.
  6. Em 1902, entrou para a Ordo Templi Orientis e, em 1905 fundou sua própria sociedade, a Argenteum Astrum.
  7. Em 1920, em Cefalú, no sul da Itália criou a Abadia de Thelema, local onde, juntamente com seus discípulos, viveu a Lei de Thelema: “Faze o que tu queres...” e praticou livremente sua magia.
  8. Crowley foi, certamente, a mais importante personagem do ocultismo dos últimos tempos e, talvez por isto mesmo, a mais denegrida e injuriada. Arauto de uma nova era, deixou como legado aos  seres humanos o direito de tornarem-se Seres Divinos...
 
Textos escritos ou selecionados 
por: Zelinda Orlandi Hypolito - Psicóloga clínica com especialidade em regressão de memória e terapia de dessensibilização progressiva de incidentes traumáticos primários, PKZ e astrologia. 
Magister Ipissimus do I.I.E. (Imagicklan, a Irmandade das Estrelas); 
Vice-Presidente do Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick; 
Coordenadora de todas as atividades da Cidade das Estrelas
Criadora de todos os cursos regulares promovidos por esta entidade. 
Telefones: (0xx) (11) 3031.3076 - 3813.4123 Celular: 9990-5161
e-mail: zelinda@imagick.org.br

sábado, 5 de janeiro de 2013

O Templo de Stonehenge


 

O mais famoso monumento megalítico do Mundo talvez tenha sido um observatório utilizado na previsão de importantes acontecimentos astrológicos. Quem o terá construído, quando e comos quais os conhecimentos arquitectónicos da épocas?
Tratar-se-ia de um centro de ritual religioso?
 Stonehenge é um poderoso magneto. Pessoas de todas as classes, desde os arqueólogos que com os seus conhecimentos específicos pensam poder desvendar os seus mistérios,
a gente comum que
 apenas deseja visitar este lugar mágico, são atraídas pela aura das suas enormes e antigas pedras. Stonehenge é ainda um enigma impressionante para cuja finalidade nem as maiores sumidades do Mundo na matéria conseguiram ainda encontrar explicação.
 Lord Byron, no seu poema Don Juan, põe a questão: as florestas dos druidas desa-pareceram; Stonehenge não. Mas o que será isto?
Os Saxões chamavam ao grupo das pedras erectas «Stonehenge» ou «Hanging Stones» (Pedras Suspensas), enquanto os escritores me-dievais se lhes referem como «Dança de Gigantes». Inigo Jones, famoso arquitecto do século XVII que fez o primeiro estudo sério sobre Stonehenge, considerou-o um templo romano. Mas William Stu-keley, um estudioso de monumentos e francomação do século XVIII, convenceu muita gente de que se tratava de um templo construído pelos druidas britânicos. Só no século XX os arqueólogos estabeleceram a idade real do monumento e chegaram a conclusões mais realistas acerca da sua finalidade.


A Construção de Stonehenge
A zona de Wiltshire, nos arredores de Stonehenge, é rica em ruínas pré-históricas. Woodehenge, Durrington Walls, Cursus e mais de 350 sepulturas são testemunho da intensa atividade comunal dos habitantes, que pastoreavam animais, semeavam trigo e adoravam os seus deuses na planície de Salisbúria e em torno dela.
A construção de Stonehenge teve início cerca de 3500 a. C.
Os arqueólogos britânicos, com destaque para Richard Atkinson, declararam em 1950 que o primeiro monumento de Stonehenge era constituído por uma formação circular em torno da qual se dispunham 56 fossas conhecidas hoje por Aubrey Holes, formando um anel. A primeira pedra erecta, Heel Stone, foi colocada do lado de fora da única entrada da fortificação. O segundo monumento foi iniciado passados 200 anos ou mais tarde ainda. Novos construtores edificaram uma avenida de monólitos ligando o henge ao rio Avalon, a cerca de 3,2 km de distância. Trouxeram 80 blocos de pedra das montanhas de Prescelly, que se situam a uma distância de 320 km, na parte sul do País de Gales. Estes enormes pedregulhos foram certa-mente transportados em jangadas ao longo da costa galesa e depois, rio Avalon acima, até Bristol. Seguindo primeiramente por via fluvial e depois por via terrestre, foram finalmente arrastados sobre cilindros até Stonehenge e colocados na vertical.
Os círculos de pedra em breve seriam desmantelados, dando lugar a menires que ainda hoje dominam o recinto. Dado que alguns destes monólitos pesam cerca de 26 toneladas, o seu transporte de Wiltshire representou seguramente uma empresa fabulosa que terá envolvido muita força braçal. Os homens responsáveis pela construção foram certamente artesãos experimentados: talharam e fixaram cuidadosamente os linteis cobrindo uma ou um par de pedras erectas, utilizando para o efeito juntas articuladas. Denominadas trílitos pelo facto de serem três pedras juntas e ajustadas, foram colocadas for-mando uma ferradura ainda hoje visível.
As pedras retiradas foram novamente colocadas, ficando por dentro do círculo de menires, onde hoje as vemos – trata-se dos peque-nos pilares de pedra que mais parecem anões comparados com os trílitos. Os buracos abertos fora do círculo principal destinavam-se à colocação de um segundo círculo de pedra, o que nunca chegou a acontecer. Cerca de.1500 anos depois do começo da construção de Stonehenge procedeu-se ao arranjo final: as pedras foram novamente retiradas e repostas na posição atual, por dentro do círculo. Ao mesmo tempo, a pedra conhecida hoje por Pedra do Altar, um grande bloco de arenito esverdeado, também do Sul do País de Gales, foi colocada em frente de um dos trílitos.
Qual Seria a Finalidade de Stonehenge?
O plano elaborado, o trabalho que esta construção deve ter exigido e a imensidade de horas necessárias à sua realização demonstram a importância de Stonehenge. E o facto de os arquitetos precisarem exatamente daquele tipo de pedra, a pedra-lipes e o arenito do País de Gales, leva-nos a pensar que estes megálitos eram essenciais à perfeita concretização da obra. É evidente que não se tratava apenas de um ponto de reunião dos camponeses locais. Mas qual seria, en-fim, a finalidade de Stonehenge¿ Algumas descobertas impressionantes apontam para uma função possível. O Sol, no solstício de Verão, nasce entre Heel Stone e outra pedra que já ali não se encontra; o monumento primitivo seria utilizado como local de exposição de restos ancestrais ao Sol inspirador de vida? Vestígios de corpos cre-mades descobertos nos 56 Aubrey Holes mostram que aqui foram celebrados ritos funerários e que estes buracos podem ter simbolizado entradas no submundo, mundo inferior.
O astrônomo americano Gerald Hawkins utilizou um computador para descodificar muitos dos alinhamentos das pedras, tendo concluído que Stonehenge constituía um sofisticado meio de observação do céu. Mas essas observações seriam rigorosas? Os Antigos estavam tão interessados neste tipo de descobertas como os cientistas morder-nos? Talvez o seu interesse se relacionasse mais com o estabeleci-mento de um calendário básico e um gráfico dos movimentos dos corpos celestes com objetivos religiosos.
Os construtores de Stonehenge não eram gente primitiva que não deixaram qualquer informação escrita, mas tratava-se decerto de in-divíduos com muitos conhecimentos e experiência. Talvez ainda ninguém tenha realmente pensado na verdadeira finalidade de Stonehenge. Talvez que John Michell, autor britânico e pesquisador isotérico, tenha razão quando sugere que se trataria de «um templo cós-mico dedicado aos doze deuses do Zodíaco. Representa a cosmologia ideal, a perfeita e completa imagem do universo.


Stonehenge Mantém o Seu Poder
Embora o templo místico de Stonehenge tenha sido abandonado há já cerca de 3000 anos, boa parte dele sobreviveu e a sua magia nunca desapareceu. Atribuiu-se ao mágico Merlin o levantamento das pedras, enquanto que a população local acreditou durante muito tempo que as pedras tinham poderes curativos que, quando transferidos para a água, conseguiam curar toda a espécie de doenças. Durante séculos, Stonehenge foi cenário de reuniões de camponeses e nos últimos 80 anos os «druidas» modernos celebraram aqui o solstício de Verão. Durante aproximadamente 20 anos, milhares de pessoas se reuniam neste local todos os meses de Junho para assistirem ao festival que aí tem lugar. Mas em 1985 as autoridades proibiram tanto a vinda dos druidas como o festival em si, receosas de que as pedras, assim como a paisagem circundante, possam ser danificadas.

O que resta hoje de Stonehenge é uma sombra, uma impressão apenas, de sua antiga glória. Pode ainda discernir-se a sua forma primitiva, embora muitas das pedras tenham caido e já não se encontram mais no lugar ou estejam enterradas na turfa. 
Se há cerca de 4000 mil anos tivesse sido possível obter uma vista aérea do monumento megalítico, a Dança dos Gigantes estaria completa, depois de mais de 1500 anos de construção em 3 fases. Os quatro componentes deste recinto, partindo de fora para o centro eram: um anel de monólitos de arenito ligados por inúmeros linteis e com uma altura de 5 m; um círculo de pedras-lipes; uma "ferradura" de cinco trílitos de arenito; e uma "ferradura" de pedra-lipes no meio da qual se elevava a grande Pedra Altar. Para norte e para lá do fosso situava-se a Heel Stone (à esquerda na fotografia), guardando a avenida de acesso a este lugar sagrado.


A dimensão do monumento, a origem das pedras, a orientação da estrutura, as horas necessárias à construção, os séculos que já tem de existência - tudo que leva a pensar que Stonehenge não é apenas um local de reunião dos camponeses da proximidade. As explicações abundam mas os arqueólogos concordam quanto a possibilidade de uma função religiosa. No entanto, não há ninguém que tenha assistido ao nascer do Sol por cima dos blocos de pedra no solstício de inverno que dificilmente não admita a possibilidade de Stonehenge ter tido também uma função astrológica.
Existe uma teoria popular para explicar Stonehenge que se relaciona com a ciência "astroarqueologia", enquadrada por Gerald Hawkins para explicar Stonehenge. De acordo com esta teoria, tratar-se-ia de um observatório pré-histórico cujo alinhamento das pedras produz o traçado de linhas precisas que marcam o nascer e o pôr do Sol em datas chaves como são os solstícios. Os movimentos do Sol, da Lua e das estrelas podiam ser seguidos, os eclipses previstos e os deuses do Zodíaco adorados no tempo próprio. O diagrama [fig. acima] mostra algumas das direções astronômicas chave centrada no grande circulo de Stonehenge (segundo Alexandre Thom). Os círculos assinalados em preto representam as pedras que ainda existem; os círculos apenas contornados de preto, o local de antigas pedras
Bibliografia:
Matéria retirada da publicação Atlas do Extraordinário - "Lugares Misteriosos" Vol. 1 - Editora DelPrado
Todos os direitos reservados a mesma