ALEISTER CROWLEY - O Maior Mago do século 20
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o britânico adorado por roqueiros como John Lennon, Ozzy, Jimmy Page e Raul Seixas |
Crowley tem sido referido por muitos (incluindo em seu obituário) como "o homem mais perverso que já viveu." Ele foi um dos poetas/escritores/filósofos mais prolíficos do século XX e desenvolveu seu próprio sistema de magia. Até o popular termo "magia" ("magick") foi cunhado por Aleister Crowley para diferenciar a falsa "magia" ("magic") da verdadeira magia ("magick"), que é quando alguém usa o seu ou sua vontade para mudança de causa e efeito no mundo. Ele ainda continua como uma das figuras mais enigmaticas e mal interpretadas na história (de algum jeito muito como o Manson). Porque sua filosofia não existiu num sistema de crenças em duas dimensões, bom-mal, branco-preto, Deus-Satã; ele foi e é demonizado como Satanista - o que não é verdade, visto como algo que ele jamais viveu. Como dito acima, Crowley tornou-se o líder da O.T.O no começo do século XX e a magia e filosofia praticada por eles é a Cabala Hermética, misticismo combinado com Alquimia, mitologia Egípicia e, mais notoriamente, Magia Sexual.
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O Hexagrama Unicursal, adotado e estilizado por Aleister Crowley no começo do século XX |
Em 1898, começou a estudar ocultismo, época em que se juntou à Ordem Hermética da Aurora Dourada uma organização secreta inglesa, onde estudou elementos da astrologia, cabala, alquimia e tarô, que apesar de extinta influenciou diversos movimentos ocultistas atuais, como a própria Thelema, seita fundada por Crowley em 1904. Crowley para entender sobre os mistérios da vida ele buscou respostas nas viagens que fez para México, Egito e Índia, onde teve contato com o budismo e hinduísmo.
Durante sua lua de mel Crowley afirmou ter escutado uma entidade que se chamava Aiwass, que ditou as regras da Thelema - o Livro da lei, texto em que explica a O texto explica a história da humanidade sendo dividida em éons, longos períodos de tempo com características específicas.A Pré-História seria o Éon de Ísis, a Era Medieval seria o Éon de Osíris e a nossa época seria o Éon de Horus. Para Crowley, levando a humanidade a uma era de grande maturidade, em que seriam realizados seus próprios desejos.
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| (Crowley era usuário de drogas, incluindo heroína, e bissexual) |
Na época em que escrevia O Livro da Lei – foi quando Crowley
iniciou a utilizar o número 666 e fazer referências aos demônios. Ele também
criou a Marca da Besta, um símbolo composto de círculos (que representam o Sol
e a Lua) e um heptagrama, com os números na parte inferior. Em 1907, Crowley
fundou uma organização para praticar e divulgar a Thelema, chamada Astrum
Argentum. Antes, participou da Ordo Templi Orientis, uma ordem esotérica alemã.
Ficou famoso no final da vida, tanto por suas práticas ocultistas quanto por
seu estilo de vida ele morreu em 1947 na Inglaterra por doença pulmonar.
"A vida de Aleister Crowley foi um drama de época vitoriano/eduardiano. Tem viagens para terras exóticas, de Xangai, Índia e da Caxemira à Argélia, ao Egito e São Petersburgo, até os Estados Unidos e o México. Seu elenco de personagens inclui William Butler Yeats, Somerset Maugham e Auguste Rodin nos primeiros anos e depois Aldous Huxley, Alfred Adler e Ernest Hemingway. E o que esse cara não fez? Foi poeta, romancista, ensaísta e dramaturgo. Foi alpinista que estabeleceu recordes em vários continentes, estando entre os primeiros a colocar os pés no Himalaia. Foi pintor. Foi ocultista praticante, e o líder de duas sociedades secretas, e o profeta de uma filosofia espiritual pertinente ainda hoje: 'Faze o que tu queres, há de ser o todo da Lei'. Foi à paisana para Nova York lutar contra a máquina de propaganda alemã durante a Primeira Guerra Mundial. Experimentou drogas. Teve dramas sexuais e de relacionamentos suficientes para envergonhas qualquer romance erótico. E do mesmo modo que os tabloides hoje publicam infinitamente reportagens grosseiras e duvidosas sobre a família real, Crowley foi o bode expiatório favorito da imprensa sensacionalista de seus dias. Seja o que for que se pense a respeito das ideias de Crowley, a vida dele foi indiscutivelmente épica"
